quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Cientistas Evolucionistas



Albert Einstein - O maior Cientista da História


Autor da Teoria da Relatividade, maior cientista do século XX e eleito pela revista Time como o homem do século, Einstein revolucionou nossa visão do Universo. Grande cientista e humanista, Albert Einstein ganhou o Prêmio Nobel de Física de 1922 e foi considerado uma das maiores personalidades de toda a história.

Varias são as lendas sobre sua vida e personalidade, mas a grande maioria não passa de simples “folclore“, como por exemplo, o fato de que Einstein não conseguiu passar em matemática quando ainda era jovem; ou então que não era capaz de lembrar o endereço de sua casa ou de contar o troco correto da passagem de ônibus.
Sua vida
Albert Einstein nasceu em 1879 em Ulm, na Alemanha, de uma família judia. Logo após seu nascimento, seus pais mudaram-se para Munique onde Albert Einstein passou sua juventude. Frequentou até os 15 anos a escola Luitpold Gymnasiun. Suas maiores notas eram em Matemática e em Latim. Desde muito jovem demonstrou uma grande capacidade de entender os conceitos matemáticos mais complexos. Aos 12 anos já conhecia a geometria de Euclides.
Quando seus pais se mudaram para Milão, Itália, Einstein continuou seus estudos na Suíça, ingressando, em 1896, na Escola Politécnica Federal, em Zurique. Lá estudou Física e Matemática, tendo se formado em 1901. Em 1905 recebeu seu Ph.D pela Universidade de Zurique, na Suíça. No mesmo ano, publicou quatro artigos de grande importância para o desenvolvimento da Física. Um deles foi sobre o efeito fotoelétrico. Segundo Einstein, sob certas condições a luz se comporta como uma partícula. Esta teoria postulava que a energia dos raios luminosos se transfere em unidades individuais chamadas quanta, contrariando as teorias anteriores que afirmavam que a luz era manifestação de um processo contínuo. Essa teoria marcou a base da atual teoria sobre a natureza da luz.
Em outro artigo, Einstein expôs a formulação inicial da teoria da relatividade que, mais tarde, o tornaria mundialmente conhecido. Einstein propôs a famosa equação E = mc2. Esta equação afirma que a massa de qualquer objeto é diretamente proporcional à sua energia (E = energia, m = massa do objeto, c = velocidade da luz).
Na época em que foram apresentadas, as teorias de Einstein, além de serem complexas eram altamente polêmicas, gerando muita controvérsia.
Albert Einstein trabalhou no Departamento de Patentes da Suíça, em 1909 e tornou-se professor em Zurique e, dois anos mais tarde, professor de Física Teórica em Praga, voltando a lecionar em Zurique em 1912. Após voltar para a Alemanha em 1914 foi indicado diretor do Instituto Kaiser Wilhelm de Física e professor da Universidade de Berlim.
Em 1916, Einstein apresentou sua teoria geral da relatividade, na qual incluiu outras idéias, como o movimento dos corpos sob a influência da gravidade.
Em 1922, recebeu o Prêmio Nobel de Física, por seu trabalho publicado em 1905 sobre os efeitos fotoelétricos.
No entanto, a Alemanha não era um lugar onde um judeu poderia viver em paz. Após a Primeira Guerra Mundial e a devastadora derrota Alemã, o anti-semitismo tomou conta do país. Em 1920, enquanto ministrava uma de suas aulas na Universidade Berlim, Einstein assistiu a uma manifestação anti-semita e percebeu que logo teria que deixar a Alemanha. Um ano mais tarde visitou os Estados Unidos pela primeira vez, país para o qual emigraria, após renunciar à cidadania alemã, doze anos mais tarde, em 1933. Em 1940, Einstein tornou-se cidadão americano.
Na sua chegada aos Estados Unidos, Einstein assumiu o Departamento de Física da Universidade de Princeton, lecionando na mesma até 1945, quando se aposentou.

Einstein foi um sionista ativo, apoiando a criação do Estado de Israel e ajudando a arrecadar fundos para a criação da Universidade Hebraica de Jerusalém, na qual foi presidente de 1925 a 1928. Einstein doou os manuscritos de seus trabalhos científicos à universidade.
Em 1952, o primeiro-ministro de Israel, David Ben-Gurion, convidou Einstein para assumir a presidência do país. Einstein recusou o convite alegando não estar à altura do cargo. 
Einstein era judeu e sempre acreditou em Deus. Ele defendeu a idéia do cosmo como produto de uma inteligência suprema, responsável pela organização da matéria e da vida.
Ele foi casado duas vezes. O primeiro casamento acabou em divórcio e no segundo, permaneceu até sua morte.
Einstein morreu no dia 18 de abril de 1955 em Princeton, Nova Jersey. Seu corpo foi cremado e seu cérebro doado a Thomas Harvey, patologista do Hospital de Princeton.
Apesar de atuar em prol da paz ao longo de sua vida, Einstein defendeu o desenvolvimento da bomba atômica pelos Estados Unidos, com o objetivo de frear Hitler e a Alemanha nazista. Em 1939, após tomar conhecimento de que os alemães estavam dedicando-se a um sigiloso projeto que envolvia o uso de urânio, Einstein escreveu uma carta ao Presidente Roosevelt, recomendando que os Estados Unidos se dedicassem à pesquisa nuclear. Isto resultaria no Projeto Manhattan e na construção da bomba atômica.

Uma semana antes de sua morte, Einstein assinou sua última carta que foi endereçada a Bertrand Russel. Nela, ele concordava que seu nome fosse incluído em um manifesto em prol de todas as nações que abandonassem as armas nucleares.

Stephen William Hawking


Stephen William Hawking nasceu em 08 de janeiro de 1942 (300 anos após a morte de Galileo) em Oxford, Inglaterra. Casa de seus pais foi no norte de Londres, mas durante a segunda guerra mundial, Oxford era considerado um lugar mais seguro para ter bebês. Quando ele tinha oito anos, sua família mudou-se para St. Albans, uma cidade cerca de 20 quilômetros ao norte de Londres. Na idade de onze anos, Stephen foi para St. Albans escola e depois para a University College, Oxford, antigo colégio de seu pai. Stephen queria estudar Matemática, embora seu pai teria preferido medicina. Matemática não estava disponível no University College, de modo perseguiu Física vez. Depois de três anos eo trabalho não muito, ele foi premiado com uma primeira classe licenciatura em Ciências Naturais.
Stephen então passou a Cambridge para fazer pesquisas em Cosmologia, não havendo um trabalho nessa área em Oxford na época. Seu supervisor foi Denis Sciama, embora tivesse a esperança de obter Fred Hoyle, que estava trabalhando em Cambridge. Depois de ganhar seu doutorado ele tornou-se primeiro um pesquisador e, posteriormente, um companheiro Professorial em Gonville and Caius College. Depois de sair do Instituto de Astronomia, em 1973, Stephen entrou para o Departamento de Matemática Aplicada e Física Teórica em 1979, e ocupou o cargo de Professor Lucasiano de Matemática de 1979 até 2009. A cadeira foi fundada em 1663 com o dinheiro deixado no testamento do Reverendo Henry Lucas, que tinha sido o membro do Parlamento para a Universidade. Foi realizado pela primeira vez por Isaac Barrow e depois em 1669 por Isaac Newton. Ele é atualmente o Diretor de Pesquisa do Centro de Cosmologia Teórica, em DAMTP em Cambridge.
Stephen Hawking tem trabalhado sobre as leis básicas que governam o universo. Com Roger Penrose, ele mostrou que a Teoria Geral da Relatividade de Einstein implicava espaço e do tempo teria um início no Big Bang e um fim nos buracos negros. Estes resultados indicaram que era necessário para unificar a relatividade geral com a Teoria Quântica, o grande desenvolvimento científico, da primeira metade do século 20. Uma consequência de tal unificação a que ele descobriu foi que os buracos negros não deve ser completamente preto, mas deve emitir radiação e eventualmente evaporar e desaparecer. Outra conjectura é que o universo não tem borda ou limite no tempo imaginário. Isto implicaria que a maneira como o universo começou foi completamente determinado pelas leis da ciência.
Suas publicações incluem muitas estruturas de grande escala do espaço-tempo com GFR Ellis, a Relatividade Geral: Um Estudo Centenário de Einstein, com W Israel, e 300 Anos de gravidade, com W Israel. Stephen Hawking tem três livros publicados populares, o seu best-seller Uma Breve História do Tempo, Buracos Negros e Universos Bebês e Outros Ensaios, O Universo, em poucas palavras, e mais recentemente em 2010, Design O Grand. Existem. Pdf e. Versões ps de sua completa lista de publicação .
Professor Hawking tem doze títulos honoríficos. Foi concedido o CBE em 1982, e foi feito a um companheiro de Honra em 1989. Ele é o destinatário de muitos prêmios, medalhas e prêmios, é membro da The Royal Society e membro da National Academy of Sciences EUA.
Stephen Hawking continua a conciliação da vida familiar (ele tem três filhos e três netos), e sua investigação em física teórica junto com um extenso programa de viagens e palestras públicas.
Fonte:  www.hawking.org.uk/ 
Alessandro Volta

O Conde Alessandro Giuseppe Antonio Anastasio Volta nasceu em Como, na Lombardia (atual Itália), numa época em que o nível de vida de sua família havia diminuído. Ao contrário do que se esperava, o jovem Alessandro não seguiu a carreira eclesiástica.
Quando jovem, não mostrou ser um menino prodígio. Começou a falar apenas aos quatro anos de idade e sua família estava convencida de que ele possuía problemas mentais. Entretanto, aos sete anos, quando do falecimento de seu pai, alcançava o nível de perspicácia para crianças de sua idade. A partir de então, Alessandro começou a progredir intelectualmente. Aos quatorze anos, decidiu que seria físico.
Alessandro Volta ficou fascinado com as máquinas e equipamentos que conhecia. Nesta idade, ficou fascinado pelos fenômenos da eletricidade. Em 1774, foi apontado como professor de Física na High School de Como e, no ano seguinte, inventou a "eletrophorous", uma máquina que acumula a cargas. Alessandro Volta passou, então, a ser conhecido por sua invenção e pelo resultado. Em 1778, Alessandro foi o primeiro a separar o metano.
Em 1779, recebeu um cargo de professor na Universidade de Pavia, onde continuou com suas pesquisas e seu trabalho em eletricidade. Inventou outros dispositivos que envolvem eletricidade estática e recebeu a medalha de Copley da Sociedade Real, onde foi nomeado membro em 1791.
Seu feito principal não foi na eletricidade estática e sim na eletricidade dinâmica, mais precisamente em relação à corrente elétrica.
Em 1794, decidiu montar um dispositivo onde encontrava-se dois metais diferentes, sem o contato de qualquer tipo de tecido.
Como resultado de seu trabalho, obteve a informação de que havia uma corrente elétrica circulando entre os dois metais.
Aprofundando-se nas pesquisas, em 1800 Alessandro Volta comprovou sua tese construindo um dispositivo que produzisse um fluxo contínuo de eletricidade. Esse dispositivo recebeu o nome de "bateria elétrica", a primeira na história. Esta invenção levou Alessandro ao reconhecimento no mundo científico. Foi chamado à França por Napoleão Bonaparte em 1801 para uma "performance" de suas invenções. Recebeu medalhas e condecorações, incluindo a Honra da Legião e em 1810 foi senador do reino de Lombardy.
Durante toda a vida, Alessandro conseguiu honras e condecorações, independente do tipo de governo reinante na época, em diferentes países. Após a queda de Napoleão e a Áustria dominando a Itália, Volta conseguia se manter em evidência.
Entretanto, a maior honra que Alessandro Volta recebeu foi de seus amigos e colegas cientistas, quando da definição de unidade de força eletromotriz. Esta unidade recebe o nome de Volt.
Fonte: Só Biologia 
Charles Darwin

Naturalista inglês, nasceu em 12 de fevereiro de 1809, em Shrewsbury. Robert Darwin, seu pai, era Físico, filho de Erasmus Darwin, poeta, filósofo e naturalista. A mãe de Charles, Susannah Wedgood Darwin morreu quando ele contava apenas oito anos de idade.
Com dezesseis anos, Darwin deixou Sherewsbury para estudar medicina na Universidade de Edinburgh. Repelido pelas práticas cirúrgicas sem anestesia (ainda desconhecida na época), Darwin parte para a Universidade de Cambridge, com o objetivo (imposto pelo seu pai) de tornar-se clérigo da Igreja da Inglaterra.
A vida religiosa não agrada a Darwin, e em 31 de dezembro de 1831 ele aceita o convite para tornar-se membro de uma expedição científica a bordo do navio Beagle. Assim, Darwin passa cinco anos (1831 a 1836) navegando pela costa do Pacífico e pela América do sul. Durante este período, o Beagle aportou em quase todos os continentes e ilhas maiores à medida que contornava o mundo, inclusive no Brasil.
Darwin fora chamado para exercer as funções de geólogo, botânico, zoologista e homem de ciência. Esta viagem foi uma preparação fundamental para a sua vida subseqüente de pesquisador e escritor. Tanto é verdade que na introdução de seu livro ele assim se refere: "as relações geológicas que existem entre a fauna extinta da América meridional, assim como certos fatos relativos à distribuição dos seres organizados que povoam este continente, impressionaram-me profundamente quando da minha viagem a bordo do Beagle, na condição de naturalista. Estes fatos (...) parecem lançar alguma luz sobre a origem das espécies (...) julguei que, acumulando pacientemente todos os dados relativos a este assunto e examinando-os sob todos os aspectos, poderia, talvez, elucidar esta questão".

Em todo o lugar aonde ia, Darwin reunia grandes coleções de rochas, plantas e animais (fósseis e vivos) enviadas à sua pátria. Imediatamente, após seu regresso à Inglaterra, Darwin iniciou um caderno de notas sobre a evolução, reunindo dados sobre a variação das espécies, dando assim os primeiros passos para a Origem das Espécies. No começo, o grande enigma era explicar o aparecimento e o desaparecimento das espécies.
Assim surgiram, em sua cabeça, várias questões: por que se originavam as espécies? Por que se modificavam com o passar dos tempos, diferenciavam-se em numerosos tipos e freqüentemente desapareciam do mundo por completo?
A chave do mistério Darwin encontrou casualmente na leitura: "Ensaio sobre a População", de Malthus.
Depois disso, nasceu à famosa doutrina darwinista da seleção natural, da luta pela sobrevivência ou da sobrevivência do mais apto - pedra fundamental da Origem das Espécies.

As pesquisas feitas pelo naturalista durante a viagem abordo do Beagle é que fundamentaram sua Teoria da Evolução, servindo de base para o famoso livro Origem das Espécies, cujo título original em Inglês é On The Origin of Species By Means of Natural Selection (Na Origem das Espécies – Sob o Conhecimento da Seleção Natural). A obra foi publicada em 1859, sob o bombardeamento das controvérsias – o que era (é) muito natural: Darwin estava (está) mudando a crença contemporânea sobre a criação da vida na Terra.
No livro Origem das Espécies, Darwin defende duas teorias principais: a da evolução biológica - todas as espécies de plantas e animais que vivem hoje descendem de formas mais primitivas - e a de que esta evolução ocorre por "seleção natural". Os princípios básicos da teoria sobre a evolução de Charles Darwin, apresentados na Origem das Espécies, são quase que universalmente aceitos no mundo científico; embora existam controvérsias em torno deles. 
Fonte: Só Biologia
Galileu Galilei
Nasceu em 15 de fevereiro do ano de 1564 na cidade de Pisa, Itália, no mesmo século em que morreu o monge polonês Copérnico (1473-1543) e nasceu o excêntrico dinamarquês Tycho Brahe (1546-1601) e o alemão Johannes Kepler (1571-1628), que por ter arquitetado as três leis mais importantes do movimento planetário ficou conhecido como o “legislador dos céus”.

Porém, diferentemente destes, que sempre mantiveram fortes laços com a mística da Idade Média, Galileu ousou romper com a filosofia do grego Aristóteles (384-322 a.C), tão em voga entre os intelectuais da Europa de 400 anos atrás, quando a maioria das pessoas trabalhava na agricultura ou eram artesãos, e pouquíssimas crianças iam à escola.

Contrariando a vontade de seu pai, Galileu não se tornou comerciante nem muito menos religioso. Matriculou-se aos 17 anos da Universidade de Pisa, onde se revelou um brilhante aluno de medicina. Esse interesse, no entanto, sucumbiria quando Galileu descobriu o grande candelabro dependurado no teto da catedral de Pisa. Usando as batidas de seu próprio coração para medir o tempo, ele observou que o movimento do candelabro se completava sempre no mesmo período, não importando a amplitude da oscilação.
Cientista experimental
Naquela mesma época, uma aula de geometria na universidade fez com que seu interesse migrasse para a Física. Galileu abandona a universidade em 1585 sem se tornar médico e começa a estudar matemática. De suas meditações sobre lâmpadas suspensas e oscilantes surgiram as leis do pêndulo – e destas, mais tarde, a invenção do relógio de pêndulo, pelo holandês Christiaan Huygens (1629-1695).

Ocupando a cátedra de matemática no “Studio de Pádua”, Galileu realizou várias experiências sobre o problema de queda dos corpos. Para demonstrar que Aristóteles estava errado quando afirmou que “a velocidade de um corpo em queda é razão direta de seu peso”, realizou experiências com bolas de ferro rolando sobre um plano inclinado.

Galileu aperfeiçoou a luneta, inventada pelo holandês Hans Lippershey (1570-1619) e em 1610 observou montanhas e crateras na Lua, manchas no Sol e quatro satélites em volta de Júpiter. Suas descobertas tiraram a importância do homem como centro do Universo, maculando a perfeição dos céus.

Ao criticar abertamente a física aristotélica e o sistema geocêntrico de Ptolomeu (127-145 d.C.), o sábio italiano acabou recebendo sua primeira advertência formal da Inquisição, que condenava as teorias sobre o movimento da Terra e proibia o ensino do sistema heliocêntrico de Copérnico. Quando em 1632 Galileu publicou seu polêmico “Diálogo sobre os dois maiores sistemas do mundo”, logo recebeu uma ordem para se apresentar em Roma.
A condenação
Após três meses de exaustivas sessões de interrogatório, Galileu foi acusado pelo Tribunal do Santo Ofício e, em 22 de junho de 1633, obrigado a renegar sua certeza de que a Terra não estava imóvel no espaço, utilizando a frase “abjuro, maldigo e detesto os citados erros e heresias”. Galileu teve sua obra proibida e foi condenado à prisão domiciliar perpétua.

Assim mesmo considera-se que o tratamento dispensado a Galileu foi notadamente brando considerando os padrões da Inquisição. Galileu já estava velho e não ficou preso um único dia, nem foi torturado. Seu processo não se compara ao de outro italiano, o jovem Giordano Bruno (1548-1600), primeiro filósofo a afirmar que deveria haver vida em outros lugares do Universo – brutalmente torturado e queimado vivo em praça pública.

A condenação de Galileu foi uma tentativa de salvar o geocêntrismo, chave da escolástica, a grande síntese entre a filosofia de Aristóteles (século IV a.C.) e a doutrina cristã que dominou o pensamento europeu durante a Baixa Idade Média (séculos XI a XIV). Seu processo permaneceu arquivado por longos 350 anos. Somente em 1983 o papa João Paulo II admitiu os erros da Igreja e o absouveu.
Pai da Física
Galileu faleceu com quase 78 anos, em 6 de janeiro de 1642. Sua importância vai muito além do histórico confronto com a Inquisição. Em torno dele criaram-se muitas lendas e equívocos.

Amigo pessoal do Papa que o condenou, seu pior inimigo, na verdade, foi seu próprio temperamento. Galileu muitas vezes se mostrava alegre e comunicativo. Nunca se casou, mas teve quatro filhos. Porém, quando discutia suas idéias era sarcástico, cínico e orgulhoso. Desgastou-se em demasia apenas atacando supostos rivais.

Hoje, muitos o admiram por coisas que jamais fez, como inventar o telescópio, o termômetro ou o relógio de pêndulo. Também nunca atirou pesos do alto da torre de Pisa para demonstrar que corpos de massas diferentes caem com a mesma velocidade.

Sua maior contribuição à ciência está no estabelecimento das bases do pensamento científico moderno, o método experimental, ressuscitado dos tempos do velho Arquimedes. É por isso que Galileu Galilei é considerado o pai da Física.